Relacionamentos

Porque Deus não se revela aos curiosos.

A injustiça de Deus

Em determinado momento de nossas vidas, se nunca afirmamos, com certeza já desejamos pensar que Deus, de alguma forma foi injusto.

Uma explicação sobre os profetas

Os profetas não viviam dentro de uma caverna, vestido de roupa de couro de cabra, barba e cabelo grande com uma vara na mão esperando a Revelação de Deus.

Toca aí...

Letra de uma música.

Obras-primas

Quando não conseguimos entender o que Deus faz e nem onde Ele está nas nossas vidas.

11 de outubro de 2011

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21 de setembro de 2011

Como é possível esquecer a graça de Deus?

Eu me pergunto: como é possível a graça ser esquecida?
Não dá! Deus não deixa! 
É como se Ele fizesse questão de esfregar na nossa cara, passar no nosso nariz até ficar o cheiro pra que a gente não se esqueça. 
Quando leio coisas desse tipo:

Na busca da bênção, o fiel deve determinar, decretar, reivindicar e exigir de Deus que Ele cumpra sua parte no acordo; ao fiel compete dar dízimos e ofertas. A Deus cabe abençoar. Ao estabelecer esta relação de reciprocidade com Deus, o que ocorre é que Ele, Deus, fica na obrigação de cumprir todas as promessas contidas na Bíblia na vida do fiel. Torna-se cativo de sua própria Palavra.
Macedo ensina como proceder:
Comece hoje, agora mesmo, a cobrar d'Ele tudo aquilo que Ele tem prometido (...) O ditado popular de que 'promessa é divida' se aplica também para Deus. Tudo aquilo que Ele promete na sua palavra é uma dívida que tem para com você (...) Dar dízimos é candidatar-se a receber bênçãos sem medida, de acordo com o que diz a Bíblia (...) Quando pagamos o dízimo a Deus, Ele fica na obrigação (porque prometeu) de cumprir a Sua Palavra, repreendendo os espíritos devoradores (...) Quem é que tem o direito de provar a Deus, de cobrar d'Ele aquilo que prometeu? O dizimista! (...) Conhecemos muitos homens famosos que provaram a Deus no respeito ao dízimo e se transformaram em grandes milionários, como o sr. Colgate, o sr. Ford e o sr. Caterpilar. (MACEDO, Vida com Abundância, p. 36)

A única coisa que me vem à mente é a graça de Deus. E lutando contra a raiva e a minha carne eu me pergunto se essas coisas acontecessem ou fossem ditas no período do Antigo Testamento. Será que Deus faria como fez com o rapaz que, com boa intenção no coração, tentou evitar que a arca da Aliança se espatifasse no chão e ao tocá-la morreu na hora por que não deveria te-lo feito? Será que teria a misericórdia de pelo menos avisar, como fez com o povo no deserto, para que não se aproximassem da montanha caso contrário morreriam? Será que diria o que disse à Moisés: "Não vou com vocês pelo deserto porque vocês têm coração duro e eu acabaria com vocês lá mesmo"?
Meu Deus, como eu posso não enxergar a graça nos dias de hoje? Se não fosse pela graça, como imaginar um Deus tão paciente e misericordioso?
Qual de nós parecia deixar alguém dizer o contrário do que já dissemos e ainda assumir que fala em nosso nome?
Qual de nós parecia estar calado diante de coisas ditas de forma tão avessas às nossa própria história? 
Qual de nós pareceria tão apático diante de tanta contradição?
Qual de nós teria tanta paciência e ainda amar gente assim?
Olhando por esse prisma a graça parece irresistível para mim, pois eu não sou melhor que esses homens, porém, me pergunto novamente: Onde estão os exemplos bíblicos pra essas teorias?Quanto à prostituta Raabe pagou para receber o cuidado de Deus e ainda morar em Israel?
E Rute que era uma lisa, mendiga e que recebeu graça de Boaz, filho da Raabe? 
Pergunto-me o porquê dessas mulheres terem entrado na genealogia de Jesus se viviam à margem da sociedade daquela época? 
Sabe, se meu dinheiro valesse alguma coisa pra Deus, se Ele se interessasse pelo valor dado ao papel, Ele não teria comprado a minha vida com o sangue de Jesus. Aí sim, a medalhinha, santinho, rosa ungida e qualquer outra coisa que o meu dinheiro pudesse comprar valeriam pra alguma coisa...
Somente olhando com os olhos da graça pra poder respirar fundo e continuar olhando para Cristo...
E como eu disse ao Pr. Paulo Buarque, esse desabafo não é pra defender Deus, porque Ele não precisa (leia a sessão "porque nunca pensei nisso antes", lá em cima no blog), mas para que pela graça de Deus eu possa abrir os olhos de alguém que esteja precisando.
Aprendendo com Paulo, peço à Deus mais graça pra mim e pra cada um de nós, pois com ela temos muito mais do que pedimos.
Deus os abençoe!
"Eu pensei que seríamos para sempre"

Pr. Sérgio Inojoza

20 de junho de 2011

Traduções contemporâneas dos dez mandamentos

Algumas coisas são bem legais e deveriam ser ditas de púlpito mesmo, e são ditas. O problema é que alguns não querem ouvir. Talves assim seja mais fácil de ser entendido, né?

I Não terás outros deuses 
Não crerás na existência de outros deuses, senão de Deus.
Não explicarás o universo senão em relação a Deus.
Não terás outro critério de verdade senão Deus.
Não te relacionarás com pseudodivindades, senão com Deus.
Não dependerás de falsos deuses, senão de Deus.
Não terás satisfação em nada que exclua Deus.
II Não farás imagens 
Não tratarás como Deus o que não é Deus.
Não compararás Deus com qualquer de suas criaturas.
Não atribuirás poder divino a qualquer das criaturas de Deus.
Não colocarás nenhuma criatura entre ti e o teu Deus.
Não diminuirás Deus para que possas compreendê-lo ou dominá-lo.
Não adorarás qualquer criatura que pretenda representar Deus.
III Não tomarás o nome do teu Deus em vão
Não dissociarás o nome da pessoa de Deus.
Não colocarás palavras na boca de Deus.
Não te esconderás atrás do nome de Deus.
Não usarás o nome de Deus para te justificares.
Não te relacionarás com uma idéia a respeito de Deus, senão com o próprio Deus.
Não semearás dúvidas respeito do caráter e da identidade de Deus.
IV Lembra-te do sábado
Não deixarás de dedicar tempo exclusivamente para Deus.
Não deixarás de prestar atenção em Deus.
Não deixarás de descansar em Deus.
Não derivarás teu valor da tua produtividade.
Não tratarás a vida como tua conquista.
Não deixarás de reconhecer que em tudo dependes de Deus.
V Honra teu pai e tua mãe
Não negarás tua origem.
Não terás vergonha do teu passado.
Não deixarás de fazer as pazes com tua história.
Não destruirás a família.
Não banalizarás a autoridade dos pais em relação aos filhos.
Não deixarás teu pai e tua mãe sem o melhor dos teus cuidados.
VI Não matarás
Não tirarás a vida de alguém.
Não tirarás ninguém da vida.
Não negarás o perdão
Não farás justiça com tuas mãos movidas pelo ódio.
Não negarás ao outro a oportunidade de existir na tua vida.
Não construirás uma sociedade que mata.
VII Não adulterarás
Não farás sexo;
Não farás sexo na imaginação;
Não farás sexo virtual;
Exceto com teu cônjuge.
Não te deixarás dominar pelos teus instintos físicos.
Não terás um coração leviano e infiel.
Não te satisfarás apenas no sexo, mas te realizarás acima de tudo no amor.
VIII Não furtarás
Não vincularás tua satisfação às tuas posses.
Não te deixarás dominar pelo desejo do que não possuis.
Não usurparás a propriedade e o direito alheios.
Não deixarás de praticar a gratidão.
Não construirás uma imagem às custas do que não podes ter.
Não pensarás só em ti mesmo.
IX Não dirás falso testemunho
Não dirás mentiras.
Não dirás meias verdades.
Não acrescentarás nada à verdade.
Não retirarás nada da verdade.
Não destruirás teu próximo com tuas palavras.
Não dirás ter visto o que não vistes.
X Não cobiçarás
Não viverás em função do que não tens.
Não desprezarás o que tens.
Não te colocarás na condição de injustiçado.
Não desdenharás os méritos alheios.
Não duvidarás da equanimidade das dádivas de Deus.
Não viverás para fazer teu o que é do teu próximo, mas do teu próximo o que é teu.
Link Curto: http://migre.me/4rJ0L

Pr. Sérgio Inojoza

2 de junho de 2011

Coroas

Muito tem sido dito atualmente sobre as alegrias reservadas ao cristão. É tanto que querem até trazer essas riquezas para a terra e não é por acaso que tem tanta gente correndo atrás das "riquezas celestiais" aqui na terra.

Mas o que é curioso é que a Bíblia nos diz para nos alegrarmos com a promessa das riquezas reservadas para nós. E podem ter certeza que eu me alegro...

Hoje quero falar com vocês à respeito das coroas que recebemos pela promessa em Cristo. Digo isso para que vocês também sintam a mesma alegria que eu sinto.














 A primeira coroa está descrita em 1 Corínthios 9.25: "Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre". 
Que maravilha meus irmãos, seremos coroados com um tipo de coroa que que dura para sempre, incorruptível onde o ladrão não pode roubar... 
Mas calma, ainda não é essa a maior alegria.

A segunda coroa que iremos receber está em 2 Timóteo 4.8: "Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda". Imaginem recebermos essa coroa vinda do próprio Deus como reconhecimento de que agora somos justos. Perceba que o texto diz que está reservada. Essa coroa já é sua! Está com seu nome gravado nela. 
Mas ainda não é dessa alegria que eu estou falando.

A terceira coroa está em Tiago 1.12: "Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam." O texto de Tiago é muito claro quando diz que pertence aos que amam à Deus. Se você ama à Deus, meu irmão alegre-se pois essa coroa já é sua não importando a provação que você possa passar. Seja forte e você será coroado.

A quarta coroa se encontra em 1 Pedro 5.4: "Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória". Essa coroa deve ser incrível! Imagine você sendo coroado de glória, perante a glória de Deus. Imaginem a alegria que deve ser esse momento.
Mas, calma, a alegria maior ainda está por vir...

A quinta coroa está em Apocalipse 2.10: "Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida". Essa coroa vai receber aquele que for fiel. A diferença da coroa da vida descrita em Tiago é que a outra é para o que for perseverante. 
Espero que você ainda esteja feliz, se regozijando, como estava no começo deste post, pois te garanto que a maior alegria ainda está por vir...

Eu gostaria de perguntar à vocês, se pudesse, qual coroa você escolheria? Pense um pouco.

Mas existe uma coisa que entristece muito o meu coração mesmo diante da alegria de que essas coroas serão minhas um dia, mesmo eu não merecendo nenhuma delas. É saber que a última coroa, a única que eu merecia foi dada a Jesus no meu lugar. A coroa que realmente merecíamos está em Mateus 27. 28,29: "Tiraram-lhe as vestes e puseram nele um manto vermelho; fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça. Puseram uma vara em sua mão direita e, ajoelhando-se diante dele, zombavam: “Salve, rei dos judeus!” A coroa da zombaria, a coroa de espinhos foi dada ao nosso Senhor Jesus Cristo. Todo esse sacrifício por minha causa, por me amar...

Diante disto, meus irmãos, a maior alegria de todas, aquela que eu mencionei que ainda estava por vir, é hoje entregar a minha vida em reconhecimento pelo sacrificio de Jesus e um dia, na presença do meu Deus, poder agir como os vinte e quatro anciãos em Apocalipse 4.10,11: "os vinte e quatro anciãos se prostram diante daquele que está assentado no trono e adoram aquele que vive para todo o sempre. Eles lançam as suas coroas diante do trono, e dizem:
11 “Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas”. 

Naquele dia, entregaremos as nossas coroas, prostrados, joelhos dobrados e rosto no chão, em reconhecimento à majestade de Jesus, o Único digno de ser coroado. 
Nisso sim me alegro, anciando o Dia de Sua vinda.

Pr. Sérgio Inojoza

26 de maio de 2011

Eu não digo é nada...

"Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um 
escape, para que o possam suportar"


Tô só avisando...

Pr. Sérgio Inojoza

Letra de uma música…


Essa música foi gravada por um monte de gente. Não sei quem é o autor original, nem sei quem canta melhor. Só sei que tem uma mensagem que todos nós deveríamos aprender para todos os dias… literalmente.


Segue abaixo a letra desta música e a tradução mais abaixo juntamente com o o link da cantora Joy Williams interpretando...
“Hide”
To anyone who hides behind a smile
To anyone who holds their pain inside
To anyone who thinks they’re not good enough
To anyone who feels unworthy of love
To anyone who ever closed the door
Closed their eyes and locked themselves away
You don’t have to hide
You don’t have to hide anymore
You don’t have to face this on your own
You don’t have to hide anymore
So come out, come out, come out wherever you are
To anyone who’s tryin’ to cover up their scars
To anyone who’s ever made a big mistake
We’ve all been there, so don’t be ashamed
Come out, come out and join the rest of us
You’ve been alone for way too long
And if you feel like no one understands
Come to the One with scars on His hands
‘Cause He knows where you are, where you’ve been
His scars will heal you if you let Him
You don’t have to hide…
“Esconder”"
Para quem se esconde atrás de um sorriso
Para quem tem sua dor interior
Para quem pensa que não é bom o suficiente
Para quem se sente indigno de amor
Para quem já fechou a porta
Fechou os olhos e trancou-se
Você não precisa se esconder
Você não precisa se esconder mais
Você não precisa enfrentar isso por conta própria
Você não precisa que esconder mais
Então sai, sai, saia de onde você está
Para quem está tentando encobrir suas cicatrizes
Para quem já cometeu um grande erro
Nós todos estivemos lá, então não se envergonhe
Sai, sai e junte-se ao resto de nós
Você esteve sozinho por muito tempo
E se você sente como se ninguém entende
Venha para Aquele com cicatrizes em suas mãos
Porque Ele sabe onde você está, onde esteve
Suas cicatrizes irão curar você, se você deixá-Lo
Você não precisa se esconder …

 Pr. Sérgio Inojoza

Relacionamentos


É comum do ser humano buscar relacionamentos. Os interesses são os mais variados. Podem ser políticos, sociais, sentimentais, etc. Mas uma característica em comum nos relacionamentos é que buscamos algo que possa suprir uma necessidade ou uma carência.

O dicionário Priberam, um dos mais acessados da internet, define o termo relacionamento como sendo, entre outras coisas, “estabelecer relação ou analogia entre”. Também define o termo analogia como sendo: “relação de semelhança entre objetos diferentes” e “investigação da causa das semelhanças”.

Não é de admirar que, de acordo com estas definições, busquemos manter relacionamentos com aquilo que admiramos e desejamos. É normal do ser humano se espelhar em algo, ou alguém e desejar ser como ele é.

Quando penso em relacionamentos, me lembro de um jogo para computador chamado “The Sims”. É um jogo que tem como objetivo imitar a vida de uma pessoa normal, suprindo as suas necessidades mais básicas como comida, higiene, limpeza do ambiente, trabalho, descanso e relacionamentos. Esses objetivos são medidos por barrinhas de energia que indicam as necessidades do jogador de acordo com o momento. Essa pessoa do jogo vive mais e melhor quando suas necessidades ou interesses são supridos por completo. Mas se estas expectativas não são alcançadas durante muito tempo, o jogador corre o risco de ver seu jogo se acabar, pois a pessoa no jogo morre. Game Over!

Assim como o jogo, alguns dos nossos interesses podem variar de acordo com o nível de relacionamento. Por exemplo, o relacionamento entre namorados. No começo vem a admiração, depois o desejo de estar perto, depois a paixão, depois o amor. Estes interesses de relacionamento são diferentes de pai para filho, por exemplo. Que por sua vez são diferentes entre irmãos e assim vai.

Por outro lado, assim como uma moeda, o relacionamento possui duas faces: o dar e o receber. Ao mesmo tempo em que desejamos nos relacionar e suprir as nossas necessidades, o inverso também acontece. É necessário suprirmos as necessidades de relacionamento do outro.

Um sentimento muito comum e perigoso e que muitas vezes é cultivado sem que percebamos é o egoísmo. Algumas pessoas entendem que o relacionamento possui somente um lado da moeda e seus relacionamentos existem somente para suprir as suas expectativas ou necessidades.

Outro sentimento bastante comum é a barganha. Tipo uma troca: só dou se eu receber primeiro. Isso vale pra tudo: carinho, atenção, cuidado, amor, etc. São relacionamentos instáveis, que tendem a ruir na primeira tempestade.

Diante disto, podemos começar a nos perguntar: qual o meu interesse em minhas relações familiares e com Deus? Eu tenho procurado suprir as expectativas daqueles com quem me relaciono?

Estas perguntas devem ser feitas por cada um de nós a cada dia. Assim como todos devem ter tempo para se relacionarem e suprirem a sua expectativa, também devemos estar revendo nossas atitudes em nossos relacionamentos. Assim como no jogo “The Sims”, será que temos enchido as barrinhas do nosso relacionamento de forma correta?

Mas, mudando um pouco o foco agora, você percebeu que é possível cometer estes mesmos erros em relação ao relacionamento com Deus? Percebeu que podemos barganhar ou mesmo sermos egoístas com Deus? Nossa vida de relacionamento com Deus pode estar muito boa ou pode estar um caos, dependendo de como temos tentado suprir as expectativas de Deus em relação à nossa vida.

É isso mesmo! Deus tem expectativas a respeito de cada um de nós. Ele não é egoísta nem barganha conosco, mas está muito interessado em nossos problemas, trabalho, namoro, noivado, faculdade, finanças, etc.

No filme “Desafiando Gigantes”, no vestiário, enquanto o técnico está explicando a nova filosofia do time em relação à Deus, um dos rapazes pergunta: “Deus está interessado em football?” E o técnico responde de uma forma curiosa: “Se football preenche seus pensamentos e você pode honrá-lo enquanto joga, Deus está interessado em football, sim”.

Nosso Deus é um Deus pessoal, que busca relacionamentos. Todos nós sabemos decorado o texto de João 4.23 – “No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura.”

Uma vida de relacionamentos é baseada na confiança. Assim como o casal de namorados que vai depositando a confiança ma fidelidade um do outro. Como um filho que confia nas palavras do seu pai. E como um irmão que não vai trair a confiança no outro. Da mesma forma deve ser o relacionamento com Deus.

Quero chamar a sua atenção para um detalhe curioso. Talvez você possa dizer que Deus não tem falado com você apesar de sua vontade que isso aconteça. Mas, será que você tem o desejo de realizar a vontade de Deus ou somente o desejo de saber qual é esta vontade? Lembre-se que Deus não se revela aos curiosos. O curioso não quer obedecer a vontade de Deus. Ele somente quer saber. É diferente daquele que é obediente. Este que saber para realizar a vontade de seu Pai.

(Dê um coração a alguém que você ama)

Que possamos entender que ganha muito mais aquele que divide
Que possamos entender que os nossos relacionamentos nos tornam pessoas importantes para aqueles com quem nos relacionamos
Que possamos entender que Deus tem muito mais pra nos dar e ensinar quando desejamos estar com ele para suprir as Suas expectativas em nossas vidas

Até que venha Aquele que é perfeito e nos guarde em seu Reino

Pr. Sérgio Inojoza

Vídeo...



“Não sou de fazer pressão. Nem acredito na conversão por medo. Gosto de deixar o Espírito Santo cumprir a sua função e deixá-Lo convencer o pecador”.  Foram estas as minhas primeiras palavras ao começar a ver este vídeo. Mas acredito que o Senhor também me ensinou enquanto assistia. Senti que algumas vezes, por causa da urgência da volta de Cristo, é necessário que algumas verdades devam ser ditas olhando no olho . A verdade do Evangelho é impactante e exige uma resposta!

Pr. Sérgio Inojoza

25 de maio de 2011

A Injustiça de Deus
























Em determinado momento de nossas vidas, se nunca afirmamos, com certeza já desejamos pensar que Deus, de alguma forma foi injusto. Não importa se foi contra nós, alguém de nossa família ou mesmo as crianças que passam fome na África. Em algum momento de nossas vidas, pensamos que Deus não está sendo totalmente justo. Mas, se formos olhar mais a fundo, perceberemos que Deus ainda não foi completamente justo com o homem.

Por exemplo: em Deuteronômio 24 19 – 22. Deus manda que, quando um agricultor que trabalhou, suou e cuidou de sua plantação estiver colhendo seus frutos, o fruto do seu trabalho, caso uma espiga caia pelo chão, ou algum fruto ficar ainda preso aos ramos, ele não deve voltar para buscá-lo. Deve deixar para quem não trabalhou na colheita saciar a sua fome: o órfão, a viúva e o estrangeiro. Isso não é justo!


Outro exemplo: Em Mateus 20. 1 – 16. Jesus conta uma parábola dizendo que não importa a hora que você chegou para trabalhar, mesmo que só tenha trabalhado uma hora. Se você foi chamado pelo dono da plantação, você receberá o mesmo salário de quem começou a trabalhar desde o amanhecer. Isso realmente não é justo.

Mas tudo isso tem um motivo. Em Romanos 3. 21 – 26 nós conseguimos entender melhor essa justiça de Deus. Em outras palavras, Deus está dizendo que é justo por não condenar ninguém, é justo por perdoar os nossos pecados, é justo por mandar Jesus morrer por nós e é justo por nos salvar por meio de Cristo...

Isso não é justo, sabe por quê? Porque de acordo com o texto de Deuteronômio eu não trabalhei na plantação (ou criação do homem). Não cuidei da plantação (não morri numa cruz para salvar alguém). E a plantação não é fruto do meu trabalho (porque eu não evangelizo). Mas colho os frutos daquele que me criou e morreu por mim, Jesus Cristo. Segundo o texto de Deuteronômio, eu sou o estrangeiro, a viúva e o órfão.

E o que dizer do texto de Mateus? É justo que eu tenha o mesmo salário de Pedro, Paulo, ou algum outro discípulo que viveu para pregar o evangelho, foi perseguido e morreu sendo torturado? É justo que eu receba o mesmo salário de um pastor de verdade, que pastoreia bem as suas ovelhas, que se esmera nas pregações e vive pelo evangelho? Realmente Deus tem sido injusto comigo e com você. Merecíamos outro salário, um salário diferenciado.


Em Romanos 3 25 e 26, Deus afirma que está sendo justo em nos tratar assim. E em Mateus 20. 15 Ele pergunta: “Não tenho o direito de fazer o que quero com o meu dinheiro? Ou você está com inveja porque sou generoso?”


Então, da próxima vez em que desejarmos pensar na injustiça de Deus, lembremo-nos do nosso passado e do quanto Ele vai ser injusto conosco quando Jesus voltar. Porque não merecíamos estar indo com Ele.

E você hoje? O que me diz de fazer valer a justiça de Deus em sua vida? O texto afirma que só por Jesus é que temos esta justiça.

Pr. Sérgio Inojoza

“Mulher, por que está chorando? Quem você está procurando?”


              Jesus viveu entre os homens e operou milagres inúmeros. Fez cegos verem, fez mudos falarem, paralíticos andarem e mortos ressuscitarem. Porém, nada disso teria validado sua vida como Filho de Deus se uma só de suas Palavras não tivessem se cumprido. Hoje vamos falar um pouco sobre a importância da ressurreição de Cristo.
Este único fato, sendo o penúltimo em ordem cronológica, é o primeiro na ordem dos fatos que garantem a divindade de Cristo. Se a ressurreição não tivesse acontecido, Jesus não seria o Filho de Deus, nós não seríamos cristãos, pois ele teria sido mais um a se dizer Filho de Deus e conseqüentemente não estaríamos aqui falando sobre isso. Mas, afinal de contas, qual o valor da ressurreição?
A resposta é que ela foi o marco do final de uma era e início de uma maior. Vamos ver o que fala a Bíblia em João 20 1-18. Perceba o fato de que Pedro não se conteve e correu ao sepulcro e constatou que o corpo não estava mais lá e se admirou. Imaginem o que estava passando pela mente de Pedro enquanto corria em direção ao sepulcro. Talvez ele estivesse pensando que não fosse verdade, que Jesus não havia ressuscitado. Mas acredito que ele pensava que Jesus não era como os outros que apareceram e que aquilo era possível, pois Jesus havia falado que seria. Imagino Pedro voltando, admirado, pensando que as enganações dos falsos “cristos” haviam terminado. Agora Jesus era o messias, o Filho de Deus, ressurreto. Imaginem que quando Ele ressuscitou, o que talvez fosse possibilidade de acontecer agora se tornou fato: se Jesus disse, é porque vai acontecer. A ressurreição validou as Palavras de Cristo!
Mas talvez você ainda esteja pensando: “ok, entendi o valor da ressurreição. Mas o que isso tem a ver com a tristeza que eu sinto agora, ou com meus problemas pessoais?”
Vamos um pouco mais fundo e vejamos o que aconteceu com Maria Madalena. Depois que João e Pedro foram embora Maria Madalena, aquela que é dita como ex-prostituta, teve a confirmação de todas as Palavras de Cristo. Vamos nos perguntar: por que ela ficou e não foi embora com os outros? O texto fala que os discípulos viram e creram, mas foram embora, porém, Maria ficou chorando. Até aquele momento ela ainda não havia entendido o que estava acontecendo. Muitas vezes é assim que nos sentimos. Parece que a única esperança que temos foi levada embora e não sabemos para onde, não sabemos o que está acontecendo. Mas Maria Madalena chorava por amor ao mestre. Não era vergonha ou arrependimento. Ela amava estar com Ele. E por isso ela foi a primeira a vê-lo ressurreto. Assim também acontece com aquele que chora desejando a Cristo. Ele se revela a todo aquele que deseja de coração estar com Ele.
Voltando ao texto, depois de reconhecê-lo, Maria Madalena recebe uma notícia transformadora. Jesus diz: “Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês”. Nunca antes, as Palavras de Cristo foram assim. Antes os discípulos eram seus amigos, não irmãos (João 15.15) . O pai deles não era Deus mas Abraão (João 8.38). Agora Jesus se refere aos discípulos como irmãos, filhos do mesmo Pai e que possuem o mesmo Deus. A ressurreição de Cristo nos une à Ele e nos faz Filhos de Deus.
Assim como o anjo perguntou à Maria Madalena eu te pergunto: por que você está chorando? Quem você está procurando? Lembre-se de algumas Palavras de Cristo que se tornarão verdadeiras no momento certo:
“pois o Cordeiro que está no centro do trono será o seu Pastor; ele os guiará às fontes de água viva. E Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima”. Apocalipse 7.17 “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”.                              Apocalipse 21. 4.
Lembre-se das Palavras de Cristo e deseje estar com Ele assim como Maria Madalena e você verá o que o Cristo ressurreto pode fazer pra revelar à você seu cuidado e seu amor. Sua ressurreição nos garante isso.

Pr. Sérgio Inojoza 

Obras primas




Certa vez eu não consegui entender o que Deus fazia e nem onde Ele estava na minha vida. Por que as coisas davam tão erradas ou demoravam a acontecer? Eu me perguntava se eu estava impedindo Deus, ou algo assim. Não entendia muito bem o que estava perguntando, mas eram perguntas sinceras na presença do Senhor. Então um dia, lendo um livro, o Senhor me ensinou que estava trabalhando em minha vida e como estava fazendo isso detalhadamente.
Vou te contar uma história.
“Existia um pintor muito talentoso. Esse pintor tinha um atelier. Nesse atelier ele colocava as suas pinturas ainda não acabadas. Era um atelier muito grande e com grandes janelas onde as pessoas podiam se achegar para vê-lo pintar. Isso era permitido. Pois, quando uma pintura ficava pronta ele entregava de graça para alguém que ele havia visto antes, e pintado pensando nela. Todos queriam suas pinturas em casa e esperavam receber este presente. O que não era permitido era entrar no atelier. Ninguém sabia como ele entrava ou saía, pois não existiam portas neste atelier. Isso porque suas pinturas não eram simplesmente pinturas. Este pintor tinha uma habilidade muito especial e todas as suas pinturas eram obras primas. Cada uma com um toque diferente. Cada uma era vista e pintada com perfeição.
 Mas esse pintor tinha uma mania e isso, muitas vezes, gerava atitudes inesperadas nas pessoas que estavam olhando das janelas. Todas as suas obras primas, ainda inacabadas, tinham um pano cobrindo para que ninguém as visse. Não era permitido ver as obras inacabadas. Isso deixava as pessoas curiosas e muitas vezes irritadas. Alguns até desistiam e acabavam indo embora. Por outro lado, algumas se divertiam tentando vê-lo pintar. De vez em quando, ele levantava um pouco mais o pano e somente os que estavam mais atentos podiam ver partes do que ele estava pintando e se maravilhavam com os detalhes, cores e formas.
Este pintor não trabalhava em somente uma obra prima, mas em várias, dezenas. Umas para longo, longo prazo. Outras para dias próximos. Ele passeava entre suas pinturas sempre vendo se as tintas já haviam secado para assim, e somente assim, dar a pincelada seguinte e acrescentar mais um detalhe. Ele conhecia cada uma perfeitamente e nenhum pingo de tinta caia na tela sem que ele houvesse permitido ou colocado lá com seus pincéis habilidosos.
Muitas vezes a pessoa que recebia sua obra prima não imaginava que o pintor olhara para ela e pensava nela enquanto pintava. Já outros, os que estavam atentos, se emocionavam, pois podiam ver nos olhos do pintor que aquela obra prima era a sua, mesmo ainda estando inacabada.
Desta forma as pessoas levavam as suas vidas...”
Como eu falei antes, esta história foi uma forma de Deus me ensinar algumas coisas. Se Deus ainda não falou com você, eu vou te explicar:
O pintor é Deus. Ele pinta com perfeição as Suas obras.
O atelier com grandes janelas são nossas vidas, onde Ele trabalha. Assim, Ele nos dá sempre condições de vê-lo trabalhando. Não existem portas porque Deus não permite que as pessoas interfiram nos Seus planos. Muitas vezes, se levantarmos os panos, não conseguiremos entender a situação enquanto Deus trabalha.
As obras primas são as situações em nossas vidas. Ele passeia entre elas conhecendo cada situação de nossa vida e nunca está alheio a nenhum detalhe. Os panos que cobrem as obras são: a vontade e a permissão de Deus. Algumas vezes podemos ver algum detalhe sendo acrescentado. Outras vezes só podemos acreditar que serão obras primas no final, mesmo quando não estamos vendo.
Nós somos as pessoas que olham. Muitas vezes paramos para olhar as obras primas, ficamos curiosos e nos tornamos atenciosos. Muitas vezes Ele permite que vejamos o que está sendo pintado e nos alegramos. Outras vezes nos irritamos por não vermos nada e acabamos dando as costas para as obras de arte que Deus está pintando para nós. Alguns de nós se surpreendem porque nunca imaginaram que Deus estava cuidando de suas vidas. Outros se emocionam, pois viram o cuidado nos olhos de Deus.
As tintas que demoram a secar são as permissões que damos para Ele trabalhar em nossas vidas. Quanto mais permitimos, mais rápido a tinta seca e Ele pode acrescentar mais um detalhe. Por isso algumas obras para longo, longo prazo e algumas para os dias mais próximos. 
Quais as suas características nesta história?
Que você se torne atencioso e perceba os detalhes que Deus tem acrescentado em sua vida.
Que você acredite que no final você vai receber uma obra prima em sua vida, pintada pelas próprias mãos de Deus.
Que as obras primas de Deus só sejam a longo prazo por serem enormes.
Que você receba as obras primas do Grande Pintor de braços abertos.

Pr. Sérgio Inojoza 

O Cristão na Sociedade Col. 1. 24-29

       Nos últimos meses temos visto muita coisa acontecendo em meio à sociedade relacionada aos cristãos. Lei da mordaça, envolvimento de evangélicos na campanha para presidente, debate sobre aborto, etc. Mas, esperançosa e pensativa nos encara uma questão: o cristão na sociedade.
O fato de o cristão estar na sociedade quer dizer que a sociedade não está, então, entregue a si mesma. Isso significa que a própria sociedade não vive sua própria lógica e mecânica naturalmente, desinibidamente. Todas as partes da sociedade como casamento, economia, cultura, arte, ciência, Estado, partidos políticos, contato com os povos estão sob o ponto de vista cristão.
As situações em que estamos acompanhando e muitas vezes vivendo, não levaram todos, mas, muitos a um esclarecimento e abalo profundos.
Agora, me respondam com sinceridade: se fosse possível, não sairíamos desta sociedade na qual não podemos confiar? Não deixaríamos tudo para construir uma vida em um lugar melhor?
Mas para onde iríamos? Retirarmos-nos da vida, da sociedade, não é possível. A própria vida nos envolve por todos os lados; ela nos coloca diante de perguntas, exige respostas. E nós temos que resistir.
Hoje, como cristãos ansiamos por uma promessa, justamente por nos terem sido abertos os olhos para a problemática da vida. Queremos sair desta sociedade; queremos outra sociedade. Mas ainda apenas queremos; ainda sentimos dolorosamente que, apesar de todas as transformações e revoluções, tudo continua na mesma. Então lembramo-nos do texto bíblico e perguntamos: “vigia, falta muito para o amanhecer?”
Por isso o cristão na sociedade passa a representar uma promessa. Um novo elemento, portanto, em meio a todas as coisas velhas; uma verdade entre o engano e a mentira; uma justiça no mar de injustiças; espírito em meio a todas as rudes tendências materiais; portanto, uma construtiva força vital em meio a todos estes fracos e inquietos movimentos espirituais; unidade, então, em toda a confusão da sociedade também do nosso tempo.
Este cristão, ao qual me refiro, não é a massa dos batizados, nem o pequeno grupo que acha que governa as Igrejas, nem tão pouco a mais reinada seleção dos mais fiéis cristãos de que nos lembramos. O cristão é o Cristo.
O Cristo é aquilo em nós que não somos nós, mas Cristo em nós. Esse “Cristo em nós” compreendido profundamente nos ensinos de Paulo: não significa um dado psíquico, nenhum estar tomado, possuído ou coisa parecida, mas uma previsão.
“Acima de nós”, “atrás de nós”, “transcendendo a nós”, é isto que significa o “em nós”.
A comunidade de Cristo é uma casa aberta para todos os lados; pois Cristo também morreu para os outros, para os que estão de fora. Em nós, acima de nós, atrás de nós, transcendendo a nós está uma reflexão que se lembre do sentido da vida, um recordar-se da origem da vida, uma volta para o Senhor do mundo, uma virada da velha eternidade para a nova eternidade. Esta nova eternidade tem um sinal e cumprimento: a cruz!
Isto é Cristo em nós. Mas será que Cristo está em nós? Podemos encontrar Cristo na sociedade hoje? Nós hesitamos em responder. E se hesitamos é porque sabemos a resposta. Como podemos negar esta verdade? Cristo, o salvador, está aí? Se estivesse, não haveria esta pergunta.
“Cristo está aí?” Esta pergunta é o sentido secreto de todos os movimentos de nossa época e que nos reuniu aqui como desconhecidos e, mesmo assim, conhecidos. É a busca de toda uma sociedade em busca de paz e de uma vida diferente.
Cristo, o Príncipe da paz está aí? Cristo, o Pai da sabedoria está aí? Cristo, o Libertador está aí? Cristo, o Salvador está aí? Cristo, o Rei da Promessa está aí?
É necessário coragem para, assim como Agostinho, encarar a verdade: “Vocês não me procurariam, se já tivessem me encontrado.
Essa coragem que temos, nós precisamos professar. Quando assumimos a coragem professamos a Cristo, assumimos que Ele está aqui e que vai voltar.
Ser cristão é levar a esperança da promessa onde nós formos. É não fugir da realidade, mas transformá-la. É agir como cristão diante das situações. É levar a presença de Deus e não a nos mesmos.
Se Cristo está em nós, a sociedade não está abandonada por Deus, apesar do seu caminho errado. A imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, em nós: Ele significa alvo e futuro.
A esta “esperança da glória” Paulo chamou de “mistério entre os gentios”. Portanto: nós vos conclamamos a ter esperança.
Transcrito do livro:
BARTH, Karl. Dádiva e Louvor – Artigos Selecionados. Ed. Sinodal, São Leopoldo,RS. 1986

Uma explicação sobre os profetas

Antes de mais nada, acho que é certo dar uma explicada básica sobre os profetas em Israel, antes que alguém exija o meu exílio para uma caverna. 
A idéia que nos é passada nas EBD's, em alguma Igrejas ou por causa de nossas leituras cômicas baseadas na mídia, é que o profeta vivia dentro de uma caverna, vestido de roupa de couro de cabra, barba e cabelo grande, uma vara na mão esperando a Revelação de Deus, ou sua Palavra, pra poder entrar na cidade chamando atenção de todo mundo e após transmitir Sua mensagem voltaria para a caverna.
Não sei vocês, mas eu li que Isaías estava no templo, não numa caverna, quando teve a visão do Trono de Deus e recebeu seu chamado (Is. 6). Também entendi que Oséias morava na cidade com sua esposa e filhos. Até porque, afinal, que sentido teria Oséias ter um casamento que apontava para o adultério de Israel se ele morasse no meio do nada e as pessoas não testemunhassem o adultério?
Eu gosto de imaginar a vida de Oséias com seus 3  filhos: Lugar de batalha (Jezreel), Desfavorecida (Lo-Ruama) e Não mais meu povo (Lo Ami)... Acho que funcionava mais ou menos assim: Oséias tava na feira, no domingo (pois o sábado era o dia do Senhor), com seus filhos quando encontrava um amigo que não via há muito tempo. Esse amigo repara nas crianças e pergunta se são filhos de Oséias. Ele responde que sim e apresenta as crianças: Lugar de batalha, Desfavorecida, e Não mais meu povo. Ao estranhar o nome das crianças Oséias tem a chance de falar a Palavra do Senhor que apontava para o adultério do povo e a posição de Deus baseada no nome das crianças. 
Claro que em alguns momentos o profeta se refugiava, quando não fugia, em uma caverna, como é o caso de Elias. Mas, no geral, eles viviam no meio do povo, conhecendo o contexto e denunciando a injustiça e o pecado que distanciava de Deus.
Se você não sabia, agora sabe!
























 Pr. Sérgio Inojoza

A escola de André – João 6. 1 – 13

Em nossas vidas, sempre existem momentos em que Deus deseja nos provar, não por gostar disso, mas buscando nos ensinar sobre a forma dEle pensar e agir. Deus sempre busca nos aproximar dEle. Hoje vamos ver como Deus faz isso nas nossas vidas e muitas vezes nem percebemos e perdemos a chance de conhecê-lo e viver o que Ele tem para nós.
Hoje aprenderemos uma nova forma de pensar, uma forma que vem direto do coração de Deus e só aqueles que desejam aprender mais de Deus são capazes de viver.
Em João 6.1 – 13 vemos um momento singular na vida dos discípulos de Cristo. Um momento em que não só as necessidades dos doze seriam saciadas, mas de toda a multidão (alguns estimam 20 mil pessoas com mulheres e crianças), e mais que isso, a fé de alguns seria despertada e de outros confirmada. Poderemos ver o exemplo de dois discípulos que na mesma circunstância agiram como muitos de nós agimos por não conhecermos o desejo do coração de Deus.
No verso 5, Jesus pergunta a Felipe: Onde compraremos pão para este povo comer? Perceba que o texto diz que Jesus queria por Felipe à prova. Jesus queria ensinar a Felipe uma forma de pensar que ele não conhecia. Jesus queria ensinar Felipe a pensar em milagres.
Mas por que Jesus ensinaria um discípulo desta forma? Felipe vivia com Jesus, andava com Ele, via Jesus libertando o oprimido, expulsando demônios e mostrando que era o Filho de Deus. Se Felipe duvidasse disso já teria ido embora. Mas por que Jesus queria pô-lo a prova?
Tenho certeza que alguns agora cabem exatamente na posição de Felipe. Nós conhecemos Cristo, estamos sempre na igreja, louvamos, oramos, ajudamos e mesmo assim Deus insiste em nos provar. Por que isso?
Quase conseguimos ver Felipe correndo e fazendo uma comissão para estudar a possibilidade de alimentar a multidão. Veja qual foi a resposta de Felipe no verso 7: Filipe lhe respondeu: “Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!” (um denário era o valor de um dia de trabalho braçal nesta época)  Apesar de andar com Jesus, Felipe não pensava em milagres, para ele algumas coisas eram impossíveis, e naquele momento alimentar a multidão era impossível. Mesmo sendo desejo de Jesus alimentar toda aquela gente.
Muitos de nós somos como Felipe hoje em nossas igrejas e nossas vidas. Conhecemos Jesus, somos cristãos exemplares, mas não vivemos os milagres que Deus deseja para nossas vidas. O Espírito Santo nos manda fazer alguma coisa que nasceu da vontade dEle, do coração dEle, coisas grandes, mas achamos que é impossível, pois não pensamos em termos de milagres pela vontade de Deus.
Mas, voltando ao texto, logo depois de Felipe dizer a Jesus que esta idéia não daria certo, André se aproxima e diz: Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?”André tinha ouvido a ordem de Jesus; sua mente aceitou o mandamento. Embora duvidasse, trouxe a Cristo o alimento que encontrou. André possuía o pensamento da possibilidade e mediante sua forma de pensar, captou a visão de Jesus Cristo. Em seguida Jesus abençoou os pães e os peixes e alimentou a multidão.
Todos os cristãos pertencem a Jesus. Mas nas Igrejas há duas escolas de pensamento: a escola de Felipe e a escola de André. Infelizmente muitas Igrejas pertencem à escola de Felipe. Falam somente à cerca do impossível. Clamam que estamos em um deserto, que é tarde demais e as pessoas não podem ser alimentadas. Falam com pouca fé. Falam do impossível.

Deus se relaciona com cada um de nós por meio de nossa vida de pensamentos. Quando recebemos a Palavra revelada por Deus, nossos pensamentos são renovados por isso podemos ver milagres. Mas ao mudar nossos pensamentos e achar que é impossível, imediatamente começamos a errar.




Pr. Sérgio Inojoza